CLUPAC - Clube Português de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar

sexta-feira, setembro 29, 2006

vamos construir uma montanha de prata

A ideia nasceu simples como nascem todas as excelentes ideias.

Um dia, não muito longínquo, a Fátima publicou um texto no blogue do CLUPAC em que dava conta da dificuldade que tem, de por si só, “ver-se livre” dos quilos e quilos de açúcar que sobram da árdua tarefa de um coleccionador de pacotes de açúcar ao despejar as saquetas de açúcar que acompanham o “cafézinho” para lhe cortar o amargo de que alguns continuam a gostar.

Sugeria nesse escrito que juntando um quilo de açúcar daqui mais outro dali se conseguisse um saco grande desse desejado e energético alimento que faz os encantos de todos aqueles que não se preocupam excessivamente com dietas, que depois seria oferecido a uma entidade de cariz social.

Ideia simples acompanhada de uma frase de profundo sentido solidário: “Adoçar a vida dos outros”.

O Rui quando leu as palavrinhas da Fátima acendeu todas as luzes da sua imaginação: “Então... porque não aproveitar a realização do PortSugar2006 em Castro Marim e desencadear uma grande acção de solidariedade?

Outras vozes se juntaram ao dueto que já entoava maviosas canções de solidariedade e aquela tão simples ideia transformou-se numa onda imensa, prateada pela doçura do açúcar que irá ser oferecida à Santa Casa da Misericórdia de Vila Real de Santo António.

E agora é ver as “formiguinhas” laboriosas em grande actividade despejando saquetas de 6 ou 7 gramas de açúcar para uma caixa contentora talvez de um quilo, para depois ser despejada para um saco de 20 quilos, e mais outro, e mais outro, e outro ainda...

“Vamos adoçar a vida dos outros!”. O coleccionismo de pacotes de açúcar feito SOLIDARIEDADE... Utilidade Pública pois é com a solidariedade que a PAZ se constrói...


[imagem de R.C.]


Faça a sua oferta de açúcar para fazer crescer a montanha prateada no dia 7 de Outubro de 2006, no Pavilhão Municipal de Castro Marim

quarta-feira, setembro 27, 2006

AÇÚCAR COM IMAGINAÇÃO

Sou uma pessoa de ideias fixas. Quando alguma se me entra pela cabeça adentro e me agrada não a deixo sair sem luta. Há quem lhe chame teimosia. Eu chamo-lhe persistência. Certo dia, era ainda adolescente, meteu-se na cabeça que queria uma chapéu em croché com abas, tipo chapéu de palha. Mas havia um grande problema: como manter as abas direitas? Tanto insisti com a minha mãe (que sempre teve muito jeito para trabalhos de mão) que acabou por me fazer o dito chapéu. E conseguiu com que as abas não ficassem caídas. Sabem como? Pusemos o chapéu numa bacia com água e muito, muito, mas muito açúcar durante várias horas e as abas lá ficaram direitinhas. Claro que com o tempo e o efeito do sol, as abas começaram a descair e tivemos que repetir a mesma operação. Isto tudo para dizer que o açúcar não serve só para confeccionar doces e bebidas. Pode ter mil e uma utilizações. Alguns produtores de maçã costumam pulverizar as árvores com açúcar diluído em água para que estas produzam mais frutos e fiquem com a cor mais viva e os biocombustíveis utilizados em muitos veículos resultam de colheitas agrícolas, entre as quais o açúcar. Também no processo de fabrico do papel se utiliza o açúcar. Para quem tem veia artística, saiba que o açúcar pode também ser utilizado para gravar em couro (é o chamado processo água-forte) ou para desenhar em chapa de metal, quando misturado com a tinta. E quando devidamente trabalhado, pode dar lugar a verdadeiras obras de arte. A propósito disto, queria aqui citar-vos uma reportagem que descobri quando andava a fazer investigação para a minha tese de mestrado. Trata-se de um texto publicado no diário ABC, no dia 28 de Janeiro de 1926, intitulado “As Casas do Assucar”. Fala de um concurso de casas moldadas em açúcar organizado em Inglaterra que o autor, Eduardo Frias, classifica como “um álbum de preciosa erudição”. “Fazer criar o amor pela casa, com o incitamento da guloseima é, devemos concordar, muito bem lembrado”, frisa o autor. E continua: “Enquanto que em todos os países se discute, se barafusta com a crise de habitação, os fleumáticos ingleses carregam o cachimbo, e com uma paciência digna dos filhos do ex-celeste Império, dão-se a edificar habitações, açucaradas, monumentais edifícios, construídos em todo o material do pasteleiro”. Eduardo Frias vai mais longe e diz mesmo que esta filosofia poderá ser a chave para o combate ao insucesso escolar: “Talvez que nas escolas possa tornar mais doce a aprendizagem do alfabeto e a assimilação de vários conhecimentos, desde que o aluno não veja, não sinta a aridez do assunto, mas muito simplesmente, alguns torrões de açúcar. Como vão mais depressa estudar geografia num atlas de mel, ou zoologia com exemplares bem modelados em chocolate?” Como vê, o açúcar pode ter múltiplas utilidades. Basta ter imaginação.

Fátima Mariano (sócia nº 74 do CLUPAC)

segunda-feira, setembro 25, 2006

Doces Encontros

Outubro é um mês recheado de encontros generealistas de coleccionadores, em vários pontos do país, destacando como é evidente o Portsugar2006, que irá decorrer em Castro Marim. Aqui vão-se reunir umas centenas de coleccionadores, num evento exclusivamente dedicado aos pacotes de açúcar.
Eis a lista resumida de encontros no mês de Outubro 2006:

- 7 de Outubro (Sábado)
~ Portsugar 2006 - Castro Marim (www.clupac.com)
~ Benavente - Encontro Nacional de Coleccionadores

- 14 de Outubro (Sábado)
~ Lourinhã - Encontro Nacional de Coleccionadores

- 21 de Outubro (Sábado)
~ Covilhã- Encontro Nacional de Coleccionadores


Boas trocas.
Hélder Bernardo (sócio CLUPAC nº136)

quinta-feira, setembro 21, 2006

Imagem da Semana - 38


A riqueza de cores dos pacotes, e neste caso em particular de cubos, fazem regalar o olho a coleccionadores e observadores ... (Foto de André SM - Portsugar2005)

4º Aniversário do CLUPAC

20 de Setembro de 2006

Parabéns ao CLUPAC, pelo 4º aniversário;
Parabéns aos fundadores do CLUPAC, pela ousadia;
Parabéns aos associados do CLUPAC pela persistência;
Parabéns aos primeiros orgãos sociais do CLUPAC pelo trabalho realizado;.
Parabéns aos organizadores de todos os PORTSUGAR, pelo esforço desenvolvido;
Parabéns aos actuais orgãos sociais do CLUPAC, pela continuidade do trabalho realizado;
Parabéns às embaladoras e cafeeiras, pela melhoria da qualidade gráfica dos pacotes;
Parabéns a todos os coleccionadores de pacotes de açúcar, pela coragem em assumir-se;

PARABÉNS CLUPAC

quarta-feira, setembro 20, 2006

ADOÇAR A VIDA DOS OUTROS

Confesso: sou uma gulosa inveterada. Adoro bolos, mousses, pudins, chocolates, gelados, marmeladas, compotas (e como são deliciosas as compotas e as marmeladas da minha avó!), tudo o que seja doce. Para amarga já basta por vezes a vida! Mas tento resistir ao máximo a essas doces tentações por questões de saúde… e para manter a linha também. Quando comecei a dedicar-me mais seriamente ao coleccionismo de pacotes de açúcar comecei a deparar-me com um problema de ordem prática: o que fazer com tanto açúcar armazenado? Afinal, só me interessa a embalagem! O problema agrava-se quando me preparo para participar em encontros de coleccionadores (como acontece actualmente, em que já estou a arranjar as séries e os individuais que quero levar ao encontro de Besalú, em Girona, e ao Portsugar 2006, em Castro Marim). Entre os pacotes que compro, os que consigo subtrair dos cestos dos cafés e hotéis e aqueles que me oferecem chego a juntar quilos e quilos e quilos de açúcar (acreditem, não estou a exagerar!). Em casa pouco açúcar gasto, pelos tais motivos de saúde e para não sair da linha, por isso, muitas vezes dou por mim a pensar: e agora? Às vezes, já nem tenho frascos onde guardar tanto açúcar. Comecei a distribui-lo pela família, vizinhos, colegas, mas mesmo assim, há alturas que em não consigo dar vazão a tanto açúcar e seria um pecado deitá-lo no lixo. E certamente, muitos de vocês terão o mesmo dilema. Poderia utilizá-lo para dar asas à minha imaginação, como explicarei na próxima semana, mas a ideia não me satisfaz plenamente. Em conversa com um amigo, também ele coleccionador, fiquei a saber que sempre que junta uma grande quantidade de açúcar o oferece a uma instituição de apoio a idosos e a ideia foi ganhando cada vez mais força em mim. Por que não associar este nosso passatempo a uma atitude altruísta (ao contrário de tantas atitudes egoístas que por vezes temos na relação com os outros)? Certamente que no bairro/aldeia/vila onde vivemos há famílias carenciadas a quem dois ou três quilos de açúcar já seria uma ajuda preciosa para compor o magro orçamento mensal. Através das juntas de freguesia, das paróquias, das associações de combate à pobreza ou mesmo do Banco Alimentar Contra a Fome será possível darmos uma utilidade maior ao açúcar que vamos também coleccionando em casa e que para nós acaba por praticamente não ter grande utilidade. Por que não juntarmo-nos quatro, cinco, seis coleccionadores de uma mesma área reunirmos o açúcar excedentário e fazermos uma oferta? Ou por que não confeccionarmos vários tipos de doce para venda em quermesses de angariação de verbas para desenvolvimento de projectos de cariz social. Certamente, como este pequeno e simples gesto tornaríamos um pouco mais doce a vida de algumas famílias e sentir-nos-iamos um pouco mais felizes. Já pensou nisso?

Fátima Mariano (sócia nº 74 do CLUPAC)

terça-feira, setembro 19, 2006

coleccionar com doçura

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Café de saco em copo de vidro

Naquele tempo era raro ver entrar uma mulher no bar que tradicionalmente era reservado aos homens. Por nenhuma razão especial, tão somente pela tradição “importada” da conservadora Albion que naquele bar se acoitara em tempo de guerra, usando da “neutralidade” deste Portugal esquecido e isolado no extremo ocidental da Europa.

Estamos no British Bar, na zona ribeirinha do Tejo, no cais do Sodré.

_Ó Silva, por favor traz dois cafés, um é de saco em copo de vidro, e dois especiais com gelo!

O café de saco em copo de vidro grosso e lapidado ao jeito de a mão pegar e o “especial”, digestivo cuja composição é mantida no segredo pelos proprietários do bar, mas com capacidade para provocar fortes efeitos na libertação do espírito e na inspiração de artistas e de poetas.

O saudoso escritor José Cardoso Pires era cliente habitual deste ritual de anos vividos.

Enquanto observávamos os pacotes de açúcar com “puzzels” fazendo parte de uma série que anos mais tarde iriam fazer as delícias dos coleccionadores, abrem-se as portas de batente que desde a rua dão acesso ao bar e entra o senhor Carlos, o cauteleiro, “amanhã anda a roda, só não sai a quem não joga”, conhecido e respeitado no Cais do Sodré, o “marrequinho”, amuleto das prostitutas do Texas Bar e de outros do mesmo tipo de clientela da zona, que nele depositavam a esperança de um dia deixarem “esta vida”.

O senhor Carlos dirige-se à “mesa dos espiões” onde nos encontramos sentados. Situada no canto mais discreto do British Bar, contam os mais velhos que no tempo da Guerra (II Grande Guerra Mundial) nesta mesa se encontravam, sabe-se lá com que secretos desígnios, os chefões locais da espionagem da Alemanha e da Inglaterra, este último a jogar em casa. A “casa” o seu antagonista situava-se um pouco mais acima, na Rua do Alecrim, a Cervejaria Alemã.

O senhor Carlos “cortou” para o meu amigo Pedro um “número certo”, para mim um qualquer desde que terminado em 9. Actos irrelevantes pois a “roda” somente anda amanhã.

Saímos... uma última olhadela para os pacotinhos de açúcar que trazíamos connosco...

domingo, setembro 17, 2006

Portsugar 2006!

Aproxima-se a passos largos mais uma edição do Portsugar - Encontro Português de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar.

Este encontro , que já vai na sua 6.ª edição, será realizado em Castro Marim nos próximos dias 7 e 8 de Outubro.

Mais informações, nomeadamente a propósito de inscrições, alojamentos, programa de actividades, entre outras coisas, poderão ser consultadas na página oficial do CLUPAC (
www.clupac.com).

Para abrir o apetite a todos os que de pacotes de açúcar se interessam deixa-se, de seguida, a imagem da série de divulgação do encontro que, a todo o momento, sairá para o mercado nacional! Por isso, atenção!

E, já agora, dêm uma saltada a Castro Marim!!!



Miguel Oliveira (Sócio n.º 144 do CLUPAC)

sexta-feira, setembro 15, 2006

Imagem da Semana - 37

Recentemente uma revista infantil veio sugerir uma entrevista sobre o coleccionismo de pacotes de açúcar e a ligação que as crianças têm com este hóbi. Levou-me a reflectir mais um pouco sobre este um assunto, com muito interesse para todos, já que nelas depositamos a herança do nosso legado em termos de colecções e no crescimento que a actividade vier a ter.

Na foto desta semana, uma criança que descreve um poster da exposição "Viagens do Açúcar", que o CLUPAC faz circular por todo o país em escolas e outros espaços públicos. Uma exposição que tem feito muitas crianças esticar mais um pouco o pescoço para ver e aderir ao coleccionismo de pacotes de açúcar.


Hélder Bernardo (Sócio CLUPAC Nº136)

quinta-feira, setembro 14, 2006

A PRIMEIRA VEZ

Ainda me lembro da primeira vez. Não, não é nada disso do que estão a pensar. Ainda me lembro da primeira vez que tomei contacto com o CLUPAC. Foi em 2002. Era Julho e no Seixal realizava-se o primeiro Encontro Internacional de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar (PortSugar). Meia centena de coleccionadores (desta vez não me enganei, Rui/Zé/Carlos!) andava numa azáfama, de mesa em mesa, à procura de mais uma novidade ou de mais uma raridade. Eu era uma jornalista em início de carreira e com muito jeitinho convenci a editora a fazer uma reportagem sobre “uns gajos que coleccionam pacotes de açúcar, imagina tu!?”. Juntei o útil ao agradável e o resultado foram muitos pacotes novos para a minha colecção e uma montanha de novos amigos. Descobri que, ao contrário do que eu pensava, não era a única a ter esta paixão pelos pacotes de açúcar. Fiquei a saber que existem pequenos pormenores que fazem uma grande diferença, que o fecho pode ser estriado ou pontilhado, que há sticks, envelopes, cintas, tetraedros, que há quem organize os pacotes por embaladores e outros por empresas caféeiras, que há quem coleccione de tudo e quem se dedica a uma determinada temática e que o melhor, ao contrário do que eu fazia até então, era retirar o açúcar dos pacotes. Infelizmente, por motivos profissionais, tive que abandonar o encontro a meio, mas o bichinho ficou cá dentro. A partir daí, comecei a fazer as minhas primeiras trocas, a questionar muito a forma como guardava os meus exemplares, a participar nos encontros promovidos pelo clube, a estar mais atenta aos cestos dos pacotes de açúcar que existem nos balcões dos cafés e restaurantes, a reflectir sobre todo este novo e admirável mundo novo. Sozinha não o teria conseguido. Provavelmente, continuaria a pensar que era a única pessoa no mundo a coleccionar pacotes, a guardá-los com o açúcar lá dentro, a não fazer ideia do que foi a Sempa ou a Torrefacção Lusitana, nem que tinham existido envelopes com açúcar. Nem sempre concordo com a opinião de outros coleccionadores, mas ouvi-los e argumentar torna-me uma pessoa humanamente mais rica cada dia que passa. Foi também por essa razão que aceitei participar neste espaço quando me lançaram o desafio. Todas as semanas, tentarei trazer aqui um tema para reflexão ou uma pequena história. Será sempre o meu ponto de vista, mas estarei sempre à espera dos vossos comentários, das vossas reflexões. Só assim será possível fortalecermos o espírito de grupo e aumentar esta (já grande) comunidade de coleccionadores de pacotes de açúcar. O que custa é dar o primeiro passo, mas valerá a pena. Afinal, a primeira vez nunca se esquece, não é verdade?

Fátima Mariano (sócia nº 74 do CLUPAC)

terça-feira, setembro 12, 2006

coleccionar com doçura

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Curiosidade que veio de longe

O coleccionismo tem destas coisas- Seja qual for o tipo de colecção: selos, moedas, postais, calendários, sempre acontece a situação curiosa e inesperada. O mesmo pode acontecer com a colecção de pacotes de açúcar.

Uma amiga que recentemente passou férias nas ilhas Maurícias prontificou-se a trazer-me os pacotes de açúcar que conseguisse obter nesta viagem de sonho. As Ilhas Maurícias constituem uma república independente, no quadro da Commonwealth, tem como capital Port-Louis e situa-se ao largo da costa oriental de África, em pleno Oceano Índico. Consideram-se a terra do açúcar.


bandeira das Ilhas Maurícias


Das Ilhas Maurícias vieram cinco pacotes de açúcar, um por cada tipo de açúcar, destinado a uma utilização concreta:


Special Raw Sugar



White Sugar



Golden Caster



Demerara


e ainda... extra bandeira


Golden Granulated


Curiosidade, o facto de com as cores dos pacotes de açúcar se poder formar a bandeira do país. E aqui ficam as amostras dos diferentes tipos de açúcar.

quarta-feira, setembro 06, 2006

"O Pacotim"

Car@s soci@s,

A equipa de "O Pacotim" reuniu recentemente para preparar o próximo número, que deverá chegar a vossas casas em meados de Outubro. Decidimos que seria de todo o interesse publicar uma ou duas histórias sobre a colecção dos nossos associados, à semelhança do que aconteceu no número anterior. Se gostaria de ver publicada a sua história, envie-nos o texto para opacotim@sapo.pt até ao dia 23 de Setembro.

Obrigada,

A equipa de "O Pacotim"

domingo, setembro 03, 2006

agitador de cristais de açúcar

O coleccionismo de pacotes de açúcar é, na minha modesta opinião, muito mais do que procurar, por todos os meios, obter TODOS os pacotinhos que são postos em circulação pelas diferentes empresas cafeeiras, refinadoras de açúcar e embaladoras que existem no nosso País. Já para não falar das estrangeiras.

Muitos saberes relacionados com o café e com o açúcar são um aliciantes para pesquisa e enriquecimento de conhecimentos. O estudo sobre os tipos de açúcar, por vezes com isso varia o pacotinho onde são embalados, e também sobre a própria embalagem e apresentação leva-nos a “encontros” interessantíssimos.

É frequente encontrar-mos o açúcar embalado em pacotes opacos ou transparentes, em formato de pacotinho, sobrescrito ou stick, nos últimos tempos em tetraedros ou em pacotes maiores que contêm, igualmente, uma colher ou um agitador.

O açúcar contido nos pacotinhos varia de região do mundo para região: Branco, Golden Caster, Special Raw, Demerara ou Golden Granulado; Fino ou em cristais. Os adoçantes.

A um amigo do meu compadre que recentemente viajou para os Estados Unidos foi-lhe feito “aquele” pedido habitual que muitos de nós fazemos: “_Se puderes traz uns pacotinhos de açúcar que o meu compadre é coleccionador”. O pedido não foi esquecido.

Qual não foi a minha surpresa, quando junto com diversos pacotinhos vindos do Estados Unidos, a maioria como é costume naquele país de adoçantes, vinha também um... como lhe chamar? Agitador de cristais de açúcar? Bom a imagem aqui fica.