CLUPAC - Clube Português de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar

quinta-feira, junho 29, 2006

Curiosidades do Café e do Açúcar...

"a) Açúcar branco: o açúcar não aromatizado, não adicionado de corante nem de outras substâncias, contendo, no estado seco, em peso determinado segundo o método polarimétrico, 99,5 % ou mais de sacarose;

b) Açúcar bruto: o açúcar não aromatizado, não adicionado de corantes nem de outras substâncias, contendo, no estado seco, em peso determinado segundo o método polarimétrico, menos de 99,5 % de sacarose;

(...)

e) Açúcar A ou isoglicose A: qualquer quantidade de açúcar ou de isoglicose produzida por conta de uma campanha de comercialização determinada dentro do limite da quota A da empresa em causa;

f) Açúcar B ou isoglicose B: qualquer quantidade de açúcar ou de isoglicose produzida por conta de uma campanha de comercialização determinada e que ultrapasse a quota A sem ultrapassar a soma das quotas A e B da empresa em causa;

g) Açúcar C ou isoglicose C: qualquer quantidade de açúcar ou de isoglicose produzida por conta de uma campanha de comercialização determinada e que ultrapasse a soma das quotas A e B da empresa em causa ou seja produzida por uma empresa não detentora de quotas;

h) Beterraba A: a beterraba transformada em açúcar A;

i) Beterraba B: a beterraba transformada em açúcar B;

(...)"


Fonte: Ponto 2, do Artigo 1.º do Regulamento (CE) n.o 1260/2001 do Conselho de 19 de Junho de 2001, que estabelece a Organização Comum de Mercado no Sector do Açúcar


Miguel Oliveira (sócio n.º 144)

quarta-feira, junho 28, 2006

Coleccionar com doçura...

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Solidariedade

Está fortemente arreigado nos hábitos dos portugueses o cerimonial de “tomar um café”, nas mais variadas designações: um café, um cafézinho, um cimbalino, uma bica; e nas mais diversas formas de apresentação: normal, curto, italiana, bem cheio, em chávena escaldada, cortado, carioca, garoto, pingado, com cheirinho...

Tomamos café como finalizar de uma refeição, para nos descontrair, para obtermos uma maior concentração, para nos mantermos despertos e atentos ou, então, quando não sabemos o que fazer no momento.

Complemento indispensável para um bom café é o pacote de açúcar, salvo para os auto-designados ”connaisseurs” que tomam o café sem açúcar, para melhor apreciarem o sabor do “ouro negro”.

A questão que hoje aqui apresento é “quantos dos milhares de bebedores diários de café vão além do gesto maquinal de abrir o pacote e açucarar o mesmo e apreciam a pequena peça de papel que contém o dulcíssimo ingrediente?”.

Se o fizessem ter-se-iam apercebido do maravilhoso conjunto de seis desenhos impressos em pacotes de açúcar fornecidos pelos Cafés Delta e alusivos ao Ano Europeu das Pessoas com Deficiência, segundo um projecto desenvolvido pelo Governo Civil de Portalegre.

São os próprios deficientes que no âmbito dos trabalhos de desenvolvimento das suas potencialidades, integrados em diversas instituições do Distrito de Portalegre, desenharam e pintaram imagens que dão bem conta da problemática em causa.

O Comendador Rui Nabeiro, empresário sempre atento ao interesse do social, deu a importante contribuição de tornar público o resultado deste projecto com o lançamento da referida série de pacotes de açúcar.



Victor Reis (sócio n.º 36)

segunda-feira, junho 26, 2006

O processo tradicional de produção de Açúcar Refinado

O processo tradicional de produção de Açúcar refinado baseia-se num conjunto de etapas e procedimentos que, sequêncialmente, visam a obtenção de um produto de qualidade elevada que, entre outras coisas, "alimenta" todos aqueles que gostam de coleccionar embalagens de Açúcar!

Deixa-se aqui, um esquema representativo de todo o processo desde a extracção ao produto final da refinação do Açúcar (que, de uma forma geral, é comum às diversas metodologias utilizadas na transformação da cana-do-açúcar).


Fonte: Revista Idea News - Ano 5 - Número 61 - Novembro de 2005

Em Portugal existem duas fábricas de Açúcar de beterraba sacarina: DAI - Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial SA, localizada em Coruche e uma outra implantada em Ponta Delgada, a Sinaga, e duas refinarias que processam ramas provenientes de cana-de-açúcar: Refinarias de Açúcar Reunidas - RAR - e a Tate & Lyle.

Miguel Oliveira (sócio n.º 144)

sexta-feira, junho 23, 2006

Curiosidades do Café e do Açúcar...


"Os indianos acreditavam que o Açúcar tinha sido criado por Vishwamitra, para alimentar os deuses e nas crónicas de Alexandre, o Grande, já era mencionado como um mel sólido, obtido sem o auxílio das abelhas.

Sempre considerado um indicador de riqueza, conta-se que no ano de 80 d.c., no casamento de Harum-Al-Rachid, foram consumidas 40 toneladas de açúcar. Sua difusão pelo mundo aconteceu graças a egípcios e árabes, mas a Europa só vai conhecê-lo no final da Idade Média, em função das Cruzadas.

O Brasil recebeu as primeiras mudas por volta de 1515, vindas da Ilha da Madeira, e teve seu primeiro engenho em 1532, em São Tomé (São Paulo), com aparelhagem manual. No século seguinte, já era o maior produtor e fornecedor mundial, permanecendo assim até o final do século XVII, quando perdeu a liderança."


in Bureau de Projectos e Textos, Markting e Comunicação para Gastronomia

Miguel Oliveira (sócio n.º 144)

quinta-feira, junho 22, 2006

Memória Colectiva...Publicidade (1911)

Um dia "adocicado" para todos!

;-)


Miguel Oliveira (sócio n.º 144)

quarta-feira, junho 21, 2006

Coleccionar com doçura...

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Um café à beira da estrada


A passagem por Sernada do Vouga e a paragem sob o emaranhado de pontes e vias desniveladas algures na zona envolvente do IP5 representou uma lufada de ar puro e o apreciar da força imparável da Natureza que já faz verdejar floresta que há menos de dois meses foi violentada pelos fogos que grassaram na região.

Alguns quilómetros andados, um pequeno café a beira da estrada desafiava uma paragem para uma reconfortante “bica”. Café singelo que além de umas excelentes e fartas sandes de presunto oferecia aos passantes artigos de artesanato, sandálias em pele talhadas, de fabrico local.

Coleccionadores de pacotes de açúcar reparam sempre para a marca de café que é servido. No caso concreto “café Bogani”, um produto Unicer, de Leça do Bailio. O pacote de açúcar que acompanhava o café publicitava uma outra linha de produtos da Unicer: águas Vidago e Pedras Salgadas.

Quatro pacotes de açúcar constituem esta série, já bastante conhecida dos coleccionadores, mas que logo ali foi tema de conversa. Reunidos os quatro pacotes desta série, vezes tantos quantos constituíam o nosso grupo de viajantes, fomos à conversa com o dono do café.

Soubemos, então, ser frequente coleccionadores de pacotes de açúcar pararem por ali e pedirem a cedência de uma daquelas séries. Alguns viajantes de passagem. Muitos, por certo, residentes nos arredores, nas aldeias próximas.

Ficou-nos a convicção já sentida e cada vez mais reforçada que um pouco em cada lugar e aldeia do nosso Portugal existem coleccionadores de pacotes de açúcar. Aqui fica a imagem da série que deu origem a todo este paleio.




Victor Reis (sócio n.º 36)

terça-feira, junho 20, 2006

"Arqueologia do Açúcar ou a Memória do nosso Esquecimento" - Os Engenhos

A propósito do processamento da cana-do-açúcar e dos seus métodos fala-nos, em particular, o texto em baixo, dos Engenhos ("locais destinados à fabricação do açúcar"), que durante longos anos fizeram história na produção açucareira, entre outros locais, no Brasil e na Ilha da Madeira.

Este documento, elaborado em 1996, merece uma análise atenta... e já agora, muitos são aqueles que provavelmente não conhecem os pacotes de açúcar da Hinton (empresa que se estabeleceu no Funchal no início do século passado e que é referenciada no texto)... em breve serão aqui colocadas algumas imagens dos mesmos!


"Arqueologia do Açúcar ou a Memória do nosso Esquecimento...

Nos últimos tempos generalizou-se o assalto aos engenhos. Perdidos no tempo e para a hodierna sociedade pós-industrial, estes maquinismos tornaram-se incómodos ao progresso, às exigências e necessidades do presente. De uma ponta à outra da ilha é fácil encontrar-se vestígios ou complexos industriais em vias de extinção.

O panorama não é novo e tão pouco só nosso. No velho continente, mais propriamente em Motril (Granada), um dos poucos locais da Europa onde, a exemplo da Madeira, a cana-de-açúcar teima em persistir, a situação repete-se: ao lado de engenhos que teimam em laborar o açúcar ou a aguardente, jazem outros a fogo-morto cobertos pelo pó e teias de aranha. Um deles que tivemos o privilégio de visitar ainda se mantém intacto, tal como parou de funcionar a alguns anos atrás. Falta-lhe apenas a vontade dos homens e o impulso da força motriz gerado pelo vapor das caldeiras.

Do outro lado do Atlântico, no Brasil ou nas ilhas açucareiras da América Central, as pequenas usinas industriais jazem adormecidas, devoradas pelos grandes complexos açucareiros.
A situação repete-se na Austrália, um dos mais importantes mercados da lavoura do açúcar, a par do Brasil e Cuba. Apenas no interior da China, da Índia, ou em Cabo Verde o vetusto trapiche quatrocentista continua a torturar os socos de cana, fazendo-os chorar a tão preciosa guarapa.

Parte deste património em vias de extinção foi recompilado por Jock Galloway na sua monumental obra sobre o açúcar, que vem complementar a de NOEL DERR.

A partir destas memórias torna-se evidente que a crise, o abandono não são apenas apanágio dos nossos engenhos. Por isso parece-nos que devemos ser realistas quando carpimos as mágoas do património. A que está em causa não é a possibilidade próxima de perdermos este parque industrial. Impossível será conseguir os meios financeiros para os perpetuar, se tivermos em conta que alguns se situam em áreas de grande valorização do solo. O importante é conseguir-se condições para perpetuar a sua memória, através de um museu vivo e nunca de um espaço morto, num dos engenhos ainda disponíveis no meio rural.

De todos, talvez o mais emblemático seja o engenho do Hinton, que ficou no imaginário de todos nós. A sua dimensão e pujança no nosso quotidiano estabelecem uma relação afectiva que nem a sua destruição o poderá apagar. Mas não é só isso que o valoriza. Ele foi um marco emblemático da revolução industrial na indústria açucareira e representou para a ilha o retorno da cultura da cana-de-açúcar, após duas centúrias de esquecimento. E, acima de tudo, a luta de interesses políticos e económicos. Para o madeirense comum, ele materializa algo negativo, a imagem de um empresário sem escrúpulos que conseguiu vingar à custa do suor e sangue dos seus pais e avós.

W. Hinton deu largas à sua capacidade inventiva e inovou o processo tecnológico do engenho. Mas depois cedeu ao fascínio das máquinas inglesas que dominaram a revolução industrial. A par disso, ele puxou da sua capacidade de protagonismo político, aproveitando as conturbadas águas da República e os primórdios do Estado Novo, para conseguir uma posição dominante e quase de monopólio na indústria açucareira. Açúcar branco era apenas no Hinton, os outros só podiam fabricar melaço e aguardente. Tudo isto pela famigerada lei da aguardente de 1911 e das posteriores medidas que favoreceram o quase monopólio da laboração do engenho do Hinton até que se calou em 1985.

Também aqui a situação não é inédita. Em todas as áreas açucareiras a evolução da indústria açucareira fez-se à custa desta tendência para o monopólio daqueles que conseguiram inovar. O investimento era tamanho e só seria possível à custa de uma situação preferencial.

Por tudo isto o engenho do Hinton é um marco emblemático, até ao momento indelével, da nossa memória colectiva. Todavia perpetua-lo é contrariar o processo irreversível das exigências do presente! Hoje do complexo pouco mais resta que espaço e as paredes que escondiam todo esse complexo maquinismo. O miolo, depois da sua paragem, foi desaparecendo aos poucos.

A este liga-se outro da Ribeira do Faial, há mais de dez anos esperando por um projecto museológico adequado. O engenho do Faial é o meio-termo entre uma tradição industrial assente na força motriz da água e o aparecimento da nova força do vapor. Do conjunto pouco ou nada resta capaz de testemunhar aquilo que foi. Apenas o sítio, as paredes desnudas e devoradas pelas silvas e a recordação da ambiência perdida que a água da ribeira levou para sempre.

Esta tendência, inata em muitos de nós, para a defesa do património arqueológico demonstra também a nossa impotência e camuflado desprezo por um património que se desmorona diante dos olhos. Fala-se da sua importância, mas ninguém o justifica ou tenta demonstrar o porquê. Tão pouco nos preocupamos com aquilo que se tem feito noutros espaços açucareiros. O nosso empenho quase se resume em apontar os destruidores do nosso património.

No Brasil ou na Jamaica erguem-se novos engenhos sobre os escombros dos antigos, mas também sobrevivem alguns engenhos tradicionais, que pela técnica do museu vivo, algo que ignoramos, cativa a atenção do residente e visitante. Esta poderá ser expressa através da simulação da ambiência ou da recriação do movimento real do engenho. Reunir os materiais e mantê-los de modo estático em espaços bem decorados é coisa do passado. Melhor será deixar-se tudo com está.

Não é carpindo a nossa infeliz situação ou mostrando as eternas ruínas que a questão se resolve. Será que nos Falta convicção e ânimo para uma opção decisiva? Por esse mundo fora não faltam exemplos, o que parece faltar são os meios financeiros e a determinação para defender com denodo e realismo o nosso património e um conhecimento correcto da arqueologia do açúcar."

Alberto Vieira - Centro de Estudos de História do Atlântico - Governo Regional da Madeira, 1996

Miguel Oliveira (sócio n.º 144)

sexta-feira, junho 16, 2006

Memória Colectiva...

Em Portugal e por esse mundo fora, a Publicidade ao Café a ao Açúcar (em cubos ou em saquetas), foi desde o início do século passado um veículo fundamental e absolutamente determinante para o alcançar dos objectivos comerciais das diversas marcas. A sua abrangência, expressão e impacto junto da comunidade sofreu, ao longo do século, bastantes oscilações. Contudo a tendência é inequívoca: maior eficácia e eficiência dos meios.

A evolução e a forma cada vez mais dinâmica, interventiva e interactiva tanto dos meios mais tradicionais (como a imprensa escrita, a rádio, a televisão), como das novas tecnologias (internet, por exemplo), leva a que se sintam e notem cada vez mais as diferenças entre o passado e o presente, transformando-os imediatamente num legado digno de registo que carece ser preservado e divulgado.

É nesse sentido que deixo, em anexo, uma digitalização da contracapa de uma revista norte-americana do início do século passado (Scribner's Magazine - 1911), onde facilmente se vislumbra a publicidade então realizada aos cubinhos de açúcar.



Miguel Oliveira (sócio n.º 144)

Curiosidades do Café e do Açúcar...

Até 1727 a planta do café não era cultivada no Brasil. Mas dada a sua boa adaptação aos terrenos brasileiros rapidamente começaram a exportar os primeiros carregamentos de grãos de café. Hoje o Brasil é o maior produtor mundial de café.

Victor Reis (sócio n.º 36)

quarta-feira, junho 14, 2006

Coleccionar com Doçura...

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Um café sem açúcar

O jantar estava aprazado para um restaurante campestre nos arredores de Ascot e a marcação havia sido feita com uma antecedência significativa, pois garantiram-nos ser muito difícil conseguir lugar se assim não fosse.

Ascot fazia parte do meu imaginário da vida da faustosa da sociedade tradicional britânica, com as célebres corridas de cavalos, senhoras de vestidos farfalhudos e amplos chapéus de abas e os cavalheiros vestidos com o rigor dos pares do Reino. Nunca me havia passado pela cabeça que o nosso amigo de Londres aí nos levasse a jantar.

O nosso grupo era constituído por quatro pessoas. Eu e um colega de emprego, convidados para esta viagem de trabalho a uma empresa dos arredores de Londres ligada às tecnologias emergentes. Um delegado dessa empresa em Portugal. E o nosso anfitrião, português, funcionário da referida empresa na sua sede dos arredores de Londres.

Sentimo-nos pequeninos quando uma enorme limousine nos veio buscar ao hotel e nos conduziu ao restaurante campestre nos arredores de Ascot. Quando chegámos ficámos mais tranquilos, ou talvez não. A nossa limousine seria a mais pequena de entre as que se encontravam estacionadas no parque do restaurante.

O restaurante era dirigido por uma esbelta filha de Albion, muito loira, com um corpo magnífico. O pessoal de serviço às mesas era predominantemente feminino. A confirmação da marcação foi feita num enorme livro, forrado a coiro lavrado, onde lá estava registada a reserva para quatro pessoas. Qual não foi o meu espanto, ao levantar os olhos do livro, deparei na parede em frente com uma série de fotografias da proprietária do restaurante em trajes de caça e equitação. Mas com uma particularidade: estava completamente despida da cintura para cima evidenciando uns esplêndidos seios.

O jantar foi magnífico. As conversas em português animados, mais ainda sempre que a referida senhora se aproximava da nossa mesa muito bem vestida, mas fazendo trabalhar a nossa imaginação. Muito boa disposição foi a tónica do jantar.

A hora dos cafés foram pedidos quatro mais os respectivos digestivos. Os cafés foram servidos sem açúcar. Fizemos a natural reclamação e obtivemos uma resposta adequada, no mais correcto inglês. “Os portugueses têm fama de serem tão docinhos e querem açúcar para os cafés?”

O pacotinho de açúcar acabou por vir para a mesa, entre sorrisos de boa disposição. E ficou a marcar uma estória...



Victor Reis (sócio n.º 36)

terça-feira, junho 13, 2006

Concurso de Fotografia - PortSugar 2005

O concurso de fotografia lançado aquando do PortSugar 2005 conheceu, há já algum tempo, os seus vencedores.

O Clupac Directo n.º 17, de 15 de Abril de 2006, já os divulgou e anunciou a toda a comunidade. Contudo, e pelo papel e importância que as novas tecnologias de informação têm na promoção e divulgação de tudo aquilo que vai acontecendo de relevante, deixamos aqui também as imagens dos trabalhos classificados em 1.º, 2.º e 3.º lugar respectivamente.

De notar que os titulos que se apresentam foram sugeridos pelo Júri (independente e constituído por fotógrafos do Núcleo de Fotografia do Clube dos Galitos de Aveiro), em função dos motivos pelos quais as fotografias vencedoras foram escolhidas.

Por fim, é ainda importante realçar, dando a devida nota de apreço e felicitações, a qualidade de todos os trabalhos apresentados a concurso.

Assim, temos:

1.º Lugar - "A Festa" - Sara Rocha

2.º Lugar - "As Trocas" - Maria João Oliveira



3.º Lugar - "Os Pacotes" - Nelson Melo

Os sinceros parabéns a todos!

A equipa do PortSugar 2005

Encontro de Coleccionadores - Sintra

Informam-se todos os interessados que irá realizar-se, no dia 17 de Junho, um encontro de coleccionadores em Albarraque - Sintra.

A todos os que queiram participar neste encontro, e que se inscrevam até ao dia 15, haverá uma lembrança a entregar no local.

O encontro decorrerá entre as 14 as 19 horas, com o seguinte programa:

- 13 50h - Boas vindas
- 14 00h - Visualizaçao do jogo Portugal-Irão
- 14 45h - Check In dos participantes
- 15 00h - 2º Parte do jogo
- 16 00h - Início das sessão livre de trocas
- 17 30h - Sorteio dos envelopes dos pacotes
- 18 00h - Entrega das lembranças aos presentes
- 19 00h - Encerramento

Pede-se a todos os que queiram participar para trazerem 2 envelopes com 10 pacotinhos para se sortear entre os participantes. O conteudo dos mesmos fica à consideraçao de cada participante.

No local haverá um bar de apoio.

Participe!

Mais informações:
Paulo Ramos

segunda-feira, junho 12, 2006

Os Pacotes na Blogosfera...

Como facilmente se poderá constatar a seguir, os pacotinhos já são objecto de análise na Blogosfera...

Polémico? Atrevido? Provocador? Leiam... leiam... leiam...


"A receita das coisas (1)
Pacotes de Açúcar



Para os bons apreciadores de café, a actual proliferação de formas, cores e materiais nos pacotes de açúcar é um autêntico inferno.O verdadeiro pacote de açúcar não vai em cantigas: é rectangular, de papel e branco, com uma dimensão aproximada a metade da àrea de um cartão crédito (dos bons, não daqueles novos cheios de partes transparentes e isso).

E assim é que deve ser.

O genuíno pacote de açúcar, quando bem apresentado e livre de humidade, é em si mesmo um acto de prazer isolado no ritual do consumo de infusões.Apesar de parecerem um avanço de design, os novos pacotes de açúcar que abundam no nosso mercado são na verdade um embuste e ameaçam deitar por terra décadas de adocicada tradição. Cuidado, pois.

Analisemos, então, o real pacote de açúcar e a sua constituição/composição.Em papel semi-couchê (morte ao plástico transparente!), o pacote deve apresentar-se seco e pousado no pires. Jamais amarrotado e solto na mesa (é desprestigiante).

Preferencialmente branco, deve ter o formato de um rectângulo quase-perfeito com uma aba nunca inferior a cinco milímetros que permita uma àrea segura para sustentação durante a tradicional sacudidela: o verdadeiro pacote de açúcar é suposto ser agitado.

Ao rasgar, deve proporcionar um elevado prazer de abertura e sonoridade ao consumidor, sendo por isso fundamental uma largura de pelo menos três centimetros. Os pacotes cilíndricos estão completamente fora de questão.

O seu conteúdo (açúcar branco como a mais pura das neves) deve sempre ser dissolvido com uma colher de metal.

Na ausência desta, é permitido o uso do pacote em si, dobrado longitudalmente ou enrolado.

O recurso ao pau de canela é uma solução também a ter em conta mas que acarreta uma imagem pouco masculina - deixem-se de mariquices.

posted by Carlos at
07:54, Segunda-feira Maio 22, 2006"

O texto poderá ser consultado no Blogue de Carlos Moura.

quinta-feira, junho 08, 2006

Assembleia Geral Extraordinária - Caldas da Raínha

Caros amigos coleccionadores,

Felizmente os pacotinhos de açúcar têm sido uma óptima desculpa para conhecer aqueles que os coleccionam. E tem sido essencialmente essa a mais valia de uma variedade enorme de vivências, quer por email, messenger, telefone ou presencialmente.

É realmente nos pequenos e grandes encontros que vão ocorrendo pelo país que se pode concretizar o encontro cara a cara e conhecer todos aqueles que partilham um hobbie tão doce, e que de um modo ou de outro já nos contactaram.

O sucesso do encontro num dos Domingos passados nas Caldas da Rainha, onde os nossos amigos conseguiram uma grande massa de novos coleccionadores, fruto da simples divulgação em jornais locais e regionais, provou claramente que ainda há um manancial de coleccionadores a julgarem-se únicos, mas ávidos por convívio e trocas.

E vem no seguimento do sucesso desse encontro, e com o desejo de potenciar toda a festa, que no próximo dia 24 de Junho, o CLUPAC leve a cabo mais uma Assembleia Geral Extraordinária. Neste espaço onde todos os associados actuais e futuros podem e devem por em prática o seu direito de intervenção.
Porque a força de um grupo mede-se também na força individual de cada um e a energia que depositam nessa união.

O almoço convívio que se seguirá, entre associados e não associados, vai certamente rolar em torno da temática dos pacotinhos e dar a energia suficiente para o encontro de trocas que o sucede.
Por isso, além de animação, e boa disposição, devemos todos levar os repetidos para fazer grande este "mini portsugar" :-)

Hélder Bernardo (sócio n.º136)

quarta-feira, junho 07, 2006

Coleccionar com Doçura...


Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Bill Gates coleccionador?

Na primeira metade dos anos 90 do século passado era grande o entusiasmo à volta das tecnologias emergentes na informática, especialmente, no que concerne à microinformática, em que os construtores de micro-computadores apresentavam a cada seis meses evoluções profundas e as empresas que desenvolviam os sistemas de base e os operacionais mantinham um ritmo semelhante nas apresentações e novidades.

À época ainda a IBM estava profundamente envolvida na construção e comercialização do designado “hardware”, tendo anos depois abandonado essa área de negócio para a ICL, a Toshiba, a Compac e tantas outras. No que diz respeito aos sistemas, ao designado “software” já a Microsoft havia encetado a caminhada de êxito que hoje ainda se mantém.

Os utilizadores, esses eram os sofredores pois rapidamente viam os seus investimentos ultrapassados, muitas vezes não conseguindo a respectiva amortização mas com uma necessidade absoluta de “não perder o combóio” na medida em que as tecnologias da informação emergentes representavam já um importante contributo importante como vantagem de negócio.

A formação era imparável e determinante, as conferências, os congressos, os contactos internacionais multiplicavam-se. Nestas andanças e desandanças tive oportunidade, numa primeira fase de me cruzar, depois de conhecer e um dia de Abril de 1994 ter sentado à minha mesa num jantar que teve lugar no magnífico salão da Câmara Municipal de Viena de Áustria, o “big boss” da Microsoft, Bill Gates.

À conversa, naquela fase de “o que fazes?”, “o que gostas?”, “os passatempos preferido?” referi com o ar de aceitar o habitual tratamento de louco nestas circunstâncias que coleccionava pacotes de açúcar. Curiosamente, penso que as minhas palavras não caíram em saco roto, especialmente em quem tem uma visão rápida das pequenas coisas que podem ser importantes.

Passaram-se alguns meses....

Em Bournmouth, no sul da Inglaterra, realiza-se um importante encontro técnico da Microsoft, o TECH.ED/94 com a presença de novo de Bill Gates onde participei e esta surpresa...




Victor Reis (sócio n.º 36)

Portsugar2006 - Castro Marim

O PortSugar2006 vai realizar-se nas terras do sul, mais concretamente em Castro Marim, nos dias 7 e 8 de Outubro de 2006.

“Menina dos Olhos” do Clube Português de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar o PortSugar vai, uma vez mais, ser o espaço e o tempo de convergência de quereres e de sentires de todos aqueles que amam o coleccionismo de pacotes de açúcar e que encontram nesta actividade o apropriado meio de incrementar o saber com afecto e amizade.

Coleccionar pacotes de açúcar, a verdadeira colecção de todos, é contribuir determinantemente para preservar a cultura, o património imaterial de um Povo. Por isso, o local escolhido não poderia ser melhor. Castro Marim, dividido entre o campo e o mar, com o sapal ali tão perto, é região de muitos saberes que urge conhecer.

Em 7 e 8 de Outubro de 2006 vamos todos participar no PortSugar2006. Vamos conhecer Castro Marim e o seu termo.

Para mais informações acerca do encontro, por favor consultar a página oficial do Clupac (www.clupac.com).

Victor Reis (sócio n.º 36)

segunda-feira, junho 05, 2006

Açúcar "Passo a Passo"


Serve este pequeno texto para vos dar uma novidade.

Não, não se trata de mais nenhum pacote que saiu, nem de nenhuma série sobre o Mundial.

Trata-se apenas de um livro.

Mas não é um livro qualquer, é um livro infantil editado pela Editora Miosótis, escrito por Claude Combet e Thierry Lefèvre com ilustrações de Éric Héliot e que se insere numa colecção intitulada “Passo a Passo”, distribuída às segundas-feiras com o Diário de Notícias.

O livro da passada segunda-feira (29/5/2006) foi dedicado ao Açúcar.

Trata-se de um livro extremamente pedagógico e contém todas as fases desde a produção à distribuição do açúcar, bem como receitas e outras curiosidades.

Mas o que me pareceu mais importante, foi o que vem referido na página 39 do citado livro “Em Portugal existe um Clube Português de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar (CLUPAC) com sítio na Internet, Boletim publicado (o Pacotim) e tudo."

É um simples parágrafo, mas não deixa de ser extraordinariamente importante pois é mais uma prova do reconhecimento que este tipo de coleccionismo tem em Portugal e no Mundo.

Por fim aconselho todos os amantes deste hobbie a comprarem o livro e, se puderem, expliquem às V. crianças os benefícios e os malefícios do açúcar, e principalmente que o coleccionismo de pacotes de açúcar é um dos passatempos mais saudáveis que existem.

Mário Ribeiro (Sócio nº 101)

sexta-feira, junho 02, 2006

Encontros de Coleccionismo - Encontros a Norte

Todos os 1ºs Domingos de cada mês realiza-se uma tertúlia com trocas de pacotes de açucar, opiniões, novidades se aparecerem.

Onde se realiza? Nas Galerias Campus S.João, traseiras do Hospital de S. João a partir das 10 Horas.

No próximo Domingo estão todos(as) convidados a ir aos ENCONTROS A NORTE.


ENCONTROS A NORTE

quinta-feira, junho 01, 2006

Curiosidades do Café e do Açúcar...


"Nas primeiras cafeterias turcas dos inícios do século XVI, o café não era tomado em chávenas, mas sim servido em pequenos pratos de onde era sorvido muito quente..."

VR