Coleccionar com doçura...
Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade
Um café à beira da estrada
A passagem por Sernada do Vouga e a paragem sob o emaranhado de pontes e vias desniveladas algures na zona envolvente do IP5 representou uma lufada de ar puro e o apreciar da força imparável da Natureza que já faz verdejar floresta que há menos de dois meses foi violentada pelos fogos que grassaram na região.
Alguns quilómetros andados, um pequeno café a beira da estrada desafiava uma paragem para uma reconfortante “bica”. Café singelo que além de umas excelentes e fartas sandes de presunto oferecia aos passantes artigos de artesanato, sandálias em pele talhadas, de fabrico local.
Coleccionadores de pacotes de açúcar reparam sempre para a marca de café que é servido. No caso concreto “café Bogani”, um produto Unicer, de Leça do Bailio. O pacote de açúcar que acompanhava o café publicitava uma outra linha de produtos da Unicer: águas Vidago e Pedras Salgadas.
Quatro pacotes de açúcar constituem esta série, já bastante conhecida dos coleccionadores, mas que logo ali foi tema de conversa. Reunidos os quatro pacotes desta série, vezes tantos quantos constituíam o nosso grupo de viajantes, fomos à conversa com o dono do café.
Soubemos, então, ser frequente coleccionadores de pacotes de açúcar pararem por ali e pedirem a cedência de uma daquelas séries. Alguns viajantes de passagem. Muitos, por certo, residentes nos arredores, nas aldeias próximas.
Ficou-nos a convicção já sentida e cada vez mais reforçada que um pouco em cada lugar e aldeia do nosso Portugal existem coleccionadores de pacotes de açúcar. Aqui fica a imagem da série que deu origem a todo este paleio.
Um café à beira da estrada
A passagem por Sernada do Vouga e a paragem sob o emaranhado de pontes e vias desniveladas algures na zona envolvente do IP5 representou uma lufada de ar puro e o apreciar da força imparável da Natureza que já faz verdejar floresta que há menos de dois meses foi violentada pelos fogos que grassaram na região.
Alguns quilómetros andados, um pequeno café a beira da estrada desafiava uma paragem para uma reconfortante “bica”. Café singelo que além de umas excelentes e fartas sandes de presunto oferecia aos passantes artigos de artesanato, sandálias em pele talhadas, de fabrico local.
Coleccionadores de pacotes de açúcar reparam sempre para a marca de café que é servido. No caso concreto “café Bogani”, um produto Unicer, de Leça do Bailio. O pacote de açúcar que acompanhava o café publicitava uma outra linha de produtos da Unicer: águas Vidago e Pedras Salgadas.
Quatro pacotes de açúcar constituem esta série, já bastante conhecida dos coleccionadores, mas que logo ali foi tema de conversa. Reunidos os quatro pacotes desta série, vezes tantos quantos constituíam o nosso grupo de viajantes, fomos à conversa com o dono do café.
Soubemos, então, ser frequente coleccionadores de pacotes de açúcar pararem por ali e pedirem a cedência de uma daquelas séries. Alguns viajantes de passagem. Muitos, por certo, residentes nos arredores, nas aldeias próximas.
Ficou-nos a convicção já sentida e cada vez mais reforçada que um pouco em cada lugar e aldeia do nosso Portugal existem coleccionadores de pacotes de açúcar. Aqui fica a imagem da série que deu origem a todo este paleio.
Victor Reis (sócio n.º 36)
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