Viagens do Açúcar
A exposição itinerante de pacotes de açúcar do CLUPAC apresenta várias centenas de pacotes de açúcar provenientes de Portugal e de todo o mundo, agrupados em quadros de acordo com o seu tema.
Desde 2003, ano em que foi criada, tem vindo a percorrer o país dando a conhecer e promovendo o coleccionismo de pacotes de açúcar.
Quer em centros comerciais, bibliotecas públicas, colectividades ou escolas, quer associando-se a encontros de coleccionismo ou a eventos culturais, tem sido uma constante o sucesso conseguido pela passagem das "Viagens" por dezenas de locais, descobrindo e suscitando novos coleccionadores, nomeadamente junto das camadas mais jovens.
Não será guiada por mim,
mas por digníssimos autores de língua portuguesa que,
a propósito de cada tema,
nos transportarão a outras paragens,
numa doce e original viagem...
divirta-se!
mas o seu fim não é navegar,
senão chegar a um porto.”
Fernando Pessoa
“O Livro do Desassossego”
Fernando Pessoa
“O Livro do Desassossego”
Passou voando, chacoalhando os vagões naquela lindeza toda.
As pessoas das janelinhas olhavam para fora.
Todo o mundo que viajava era feliz.”
José Mauro de Vasconcelos
“O meu pé de Laranja Lima”
José Mauro de Vasconcelos
“O meu pé de Laranja Lima”
apenas dando a impressão de tactear o trilho em chafurdos e lamaçais perigosos, o carro lá ia levado.
(...) Eram três da manhã e iam a oitenta à hora.”
Aquilino Ribeiro
“Mónica”
Aquilino Ribeiro
“Mónica”
AVIÕES
“Passa um avião no céu de trevo
macio de verão
que me quebranta
a dobadoira dos dedos.
Passa um avião no céu de feno
Carregado de mundos
Na lânguida voz
Do azul pleno.”
Fernando Namora
“Marketing”
EDIFÍCIOS E MONUMENTOS
“Lembro-me de uma das interessantíssimas casas
cujos alicerces se adivinhavam por causa da solidez com que as suas fachadas intimam os nossos olhos.
Julgo serem vermelhas, ou foi a impressão violenta da cor que me deixaram.”
Almada Negreiros
“Nome de Guerra”
TRAJES E UNIFORMES
“... as cores garridas dos lenços e saias,
a alvura das camisas de linho,
o brilho dos cordões e das arrecadas,
(...) militares a cavalo, destacamentos de infantaria e em suma toda a população...”
Júlio Dinis
“A Morgadinha dos Canaviais”
ANIMAIS
“Eram muitos, em manada dispersa,
indiferentes à chuva, porventura deliciados,
e lenhavam nas grandes e pequenas árvores da mata,
comendo com pachorra e apetite.
O rumor que faziam era de vendaval.”
Henrique Galvão
“Kurika”
AVES
“O tempo às vezes parece não passar,
é como uma andorinha que faz o ninho no beiral,
sai e entra, vai e vem, mas sempre à nossa vista,
julgaríamos, nós e ela, que iríamos ficar assim a eternidade,
ou metade dela, o que já não seria nada mau.”
José Saramago
“Memorial do Convento”
INSECTOS
“Para lá da sombra do toldo, agora, o sol ia aquecendo,
batendo a pedra, os vasos de louça branca,
numa refracção de ouro claro em que palpitavam as asas das primeiras borboletas voando em redor dos craveiros em flor.”
Eça de Queiroz
“Os Maias”
FLORES
“Ponho um ramo de flores
na lembrança perfeita dos teus braços;
cheiro depois as flores
e converso contigo
sobre a nuvem que pesa no teu rosto;”
Miguel Torga
“Diário”
FRUTOS
“A única fruta que era certo que havia no Paraíso era o figo,
pois foi com folhas de figueira que cobriram a nossa protonudez.
Só muito mais tarde convencionou-se que, para provocar tanto estrago de uma só vez, a fruta proibida do Paraíso tinha que ser uma maçã.”
Luís Fernando Veríssimo
“A Mesa Voadora”
PINTURA
“Regressar à angústia da tela em branco, como agora se diz.
Sair, caminhar ao encontro da Arte que nunca chegara a viver.
(...) Pintaria, pois, com ira e indignação.”
João de Melo
“As coisas da Alma”
ARTE INFANTIL
“Onde fores no teu sonho
Quero ir contigo
Menino d’oiro
Sou teu amigo
Menino d’oiro
Sou teu amigo
Venham altas montanhas
Ventos do mar
Que o meu menino
Nasceu p’ra amar”
José Afonso
“Menino d’Oiro”
“Passa um avião no céu de trevo
macio de verão
que me quebranta
a dobadoira dos dedos.
Passa um avião no céu de feno
Carregado de mundos
Na lânguida voz
Do azul pleno.”
Fernando Namora
“Marketing”
EDIFÍCIOS E MONUMENTOS
“Lembro-me de uma das interessantíssimas casas
cujos alicerces se adivinhavam por causa da solidez com que as suas fachadas intimam os nossos olhos.
Julgo serem vermelhas, ou foi a impressão violenta da cor que me deixaram.”
Almada Negreiros
“Nome de Guerra”
TRAJES E UNIFORMES
“... as cores garridas dos lenços e saias,
a alvura das camisas de linho,
o brilho dos cordões e das arrecadas,
(...) militares a cavalo, destacamentos de infantaria e em suma toda a população...”
Júlio Dinis
“A Morgadinha dos Canaviais”
ANIMAIS
“Eram muitos, em manada dispersa,
indiferentes à chuva, porventura deliciados,
e lenhavam nas grandes e pequenas árvores da mata,
comendo com pachorra e apetite.
O rumor que faziam era de vendaval.”
Henrique Galvão
“Kurika”
AVES
“O tempo às vezes parece não passar,
é como uma andorinha que faz o ninho no beiral,
sai e entra, vai e vem, mas sempre à nossa vista,
julgaríamos, nós e ela, que iríamos ficar assim a eternidade,
ou metade dela, o que já não seria nada mau.”
José Saramago
“Memorial do Convento”
INSECTOS
“Para lá da sombra do toldo, agora, o sol ia aquecendo,
batendo a pedra, os vasos de louça branca,
numa refracção de ouro claro em que palpitavam as asas das primeiras borboletas voando em redor dos craveiros em flor.”
Eça de Queiroz
“Os Maias”
FLORES
“Ponho um ramo de flores
na lembrança perfeita dos teus braços;
cheiro depois as flores
e converso contigo
sobre a nuvem que pesa no teu rosto;”
Miguel Torga
“Diário”
FRUTOS
“A única fruta que era certo que havia no Paraíso era o figo,
pois foi com folhas de figueira que cobriram a nossa protonudez.
Só muito mais tarde convencionou-se que, para provocar tanto estrago de uma só vez, a fruta proibida do Paraíso tinha que ser uma maçã.”
Luís Fernando Veríssimo
“A Mesa Voadora”
PINTURA
“Regressar à angústia da tela em branco, como agora se diz.
Sair, caminhar ao encontro da Arte que nunca chegara a viver.
(...) Pintaria, pois, com ira e indignação.”
João de Melo
“As coisas da Alma”
ARTE INFANTIL
“Onde fores no teu sonho
Quero ir contigo
Menino d’oiro
Sou teu amigo
Menino d’oiro
Sou teu amigo
Venham altas montanhas
Ventos do mar
Que o meu menino
Nasceu p’ra amar”
José Afonso
“Menino d’Oiro”
O seu movimento era quase imperceptível.
Parecia estar muito perto da terra.
Deslizava em silêncio, sem que uma folha se agitasse.
Vinha desde sempre.
Mostrava a alegria, a alegria una, sem falha, o vestido sem costura da alegria, a substância imortal da alegria.”
Sophia de Mello Breyner Andresen
“Contos Exemplares”
Sophia de Mello Breyner Andresen
“Contos Exemplares”
SIGNOS DO ZODÍACO
“... Como damas de honor, Ninfas seguem-lhe os rastos
E, assomando no Céu, sua Madrinha, a Lua,
Por ela vai desfiando as suas contas, Astros!”
António Nobre
“Só”
_________
“... Como damas de honor, Ninfas seguem-lhe os rastos
E, assomando no Céu, sua Madrinha, a Lua,
Por ela vai desfiando as suas contas, Astros!”
António Nobre
“Só”
os verdadeiros adeptos iam para o estádio com muita antecedência, levando farnel.
Ali se instalavam a comer e a beber,
a comentar a forma física dos jogadores,
a constituição da equipa, o árbitro, o treinador, ...”
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
“Uma Aventura no Estádio”
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
“Uma Aventura no Estádio”
_________
Bem, se gostou da viagem, não perca a oportunidade da fazer uma visita à exposição quando esta estiver perto.
Acredite que é diferente!
Para que o CLUPAC leve as "Viagens do Açúcar" até si, contacte o Clube pelo endereço de email: clupac1@gmail.com
______________________
Rui Colaço
Sócio Nº 6 do CLUPAC
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home