OCASOS
Foi no último sábado de 2006, época propícia a balanços e previsões, que eu e quatro amigos nos encontrámos e nos convidámos para um café.
O dia estava prestes a chegar ao fim, a iluminação dos candeeiros públicos preparava-se para substituir a luz do dia, já crepuscular.
No café, os cinco, sentados à volta da mesa quadrada, tentávamos inscrever aquela figura geométrica no nosso círculo, tarefa sempre difícil pois ninguém gosta de ficar no canto e ao contrário do que acontece noutras ocasiões da nossa vida quotidiana todos preferem de ficar «de lado».
Enfim escolhidos os lugares e repousado o corpo, surgiram os cafés por entre a conversa que, sem escolher lugar se tinha instalado mais rapidamente que nós. Foi quando descobrimos que, sem o sabermos, por isso a descoberta, todos éramos músicos praticantes de instrumentos diversos! Lá estava um saxofone, um trompete, uma trompa e duas guitarras e entre a admiração e o riso se fez a conversa, e o tempo passou incógnito e veloz, como sempre gosta de passar.
À hora de sair, arrumados os instrumentos, cada um rumou ao seu destino. Eu estava duplamente satisfeito: tinha encontrado amigos que não via há algum tempo; e antes de sair tinham-me oferecido um piano!
Na rua só restava a luz dos candeeiros...
O dia estava prestes a chegar ao fim, a iluminação dos candeeiros públicos preparava-se para substituir a luz do dia, já crepuscular.
No café, os cinco, sentados à volta da mesa quadrada, tentávamos inscrever aquela figura geométrica no nosso círculo, tarefa sempre difícil pois ninguém gosta de ficar no canto e ao contrário do que acontece noutras ocasiões da nossa vida quotidiana todos preferem de ficar «de lado».
Enfim escolhidos os lugares e repousado o corpo, surgiram os cafés por entre a conversa que, sem escolher lugar se tinha instalado mais rapidamente que nós. Foi quando descobrimos que, sem o sabermos, por isso a descoberta, todos éramos músicos praticantes de instrumentos diversos! Lá estava um saxofone, um trompete, uma trompa e duas guitarras e entre a admiração e o riso se fez a conversa, e o tempo passou incógnito e veloz, como sempre gosta de passar.
À hora de sair, arrumados os instrumentos, cada um rumou ao seu destino. Eu estava duplamente satisfeito: tinha encontrado amigos que não via há algum tempo; e antes de sair tinham-me oferecido um piano!
Na rua só restava a luz dos candeeiros...
António Carmo
(Sócio nº 4 do CLUPAC)
1 Comments:
Caro António
Eu ouvi aqui pelas terras do longe de Charneca de Caparica a música no ar. É a prova de que unidos temos sempre capacidades inesperadas. Que continue a música a tocar... Um abraço.
By Vicktor Reis, at 9:33 da manhã
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