A SURPRESA!
De vez em quando, um amigo ou conhecido confidencia-me que também já coleccionou pacotes de açúcar. Só que, pensando serem os únicos com esta “mania” (tal como muitos de nós), acabaram por desistir da colecção. Sempre que alguém me conta uma história destas, com final infeliz, até estremeço. Começo a imaginar os pobres dos pacotes deitados num qualquer caixote do lixo ou numa fogueira, sem dó nem piedade, quando poderiam fazer as delícias de qualquer um de nós. Mas como diz o ditado, não há regra sem excepção. Esta semana, recebi a visita de um amigo que há muito tempo me andava a prometer uma surpresa… doce! Pensei em tudo. Desde chocolates, a rebuçados, compotas, eu sei lá que mais, menos que poderiam ser… pacotes de açúcar. Quando ele me entrou em casa com dois sacos cheios de pacotes, eu nem queria acreditar. A maioria tem 20 ou mais anos, muitos pertencem a empresas que já não existem, como a Sempa, a Tomo ou a Fábrica de Empacotamento Automático de Coimbra de Heitor da Costa, e alguns são estrangeiros. Foi mesmo uma doce surpresa esta! Este meu amigo pertence ao grupo daqueles que coleccionou pacotes de açúcar na juventude, mas que acabou por abandonar a colecção. Só que ao contrário de outros, não teve coragem de se desfazer deles. Guardou-os numa gaveta e esqueceu o assunto. Quando eu lhe falei desta minha paixão lembrou-se que os tinha guardado e foi em busca deles para mos oferecer. Estavam guardados cheios, alguns têm o açúcar já em pedra, outros apresentam manchas de humidade, mas nada que não se consiga recuperar. Com estes pacotes de açúcar a minha colecção vai certamente ficar mais rica. Não só porque os pacotes são antigos, mas sobretudo pela carga afectiva que carregam. Digam lá se não é bom ter amigos assim? Obrigada, Quim, por esta bela surpresa!
Fátima Mariano (sócia nº 74 do CLUPAC)
De vez em quando, um amigo ou conhecido confidencia-me que também já coleccionou pacotes de açúcar. Só que, pensando serem os únicos com esta “mania” (tal como muitos de nós), acabaram por desistir da colecção. Sempre que alguém me conta uma história destas, com final infeliz, até estremeço. Começo a imaginar os pobres dos pacotes deitados num qualquer caixote do lixo ou numa fogueira, sem dó nem piedade, quando poderiam fazer as delícias de qualquer um de nós. Mas como diz o ditado, não há regra sem excepção. Esta semana, recebi a visita de um amigo que há muito tempo me andava a prometer uma surpresa… doce! Pensei em tudo. Desde chocolates, a rebuçados, compotas, eu sei lá que mais, menos que poderiam ser… pacotes de açúcar. Quando ele me entrou em casa com dois sacos cheios de pacotes, eu nem queria acreditar. A maioria tem 20 ou mais anos, muitos pertencem a empresas que já não existem, como a Sempa, a Tomo ou a Fábrica de Empacotamento Automático de Coimbra de Heitor da Costa, e alguns são estrangeiros. Foi mesmo uma doce surpresa esta! Este meu amigo pertence ao grupo daqueles que coleccionou pacotes de açúcar na juventude, mas que acabou por abandonar a colecção. Só que ao contrário de outros, não teve coragem de se desfazer deles. Guardou-os numa gaveta e esqueceu o assunto. Quando eu lhe falei desta minha paixão lembrou-se que os tinha guardado e foi em busca deles para mos oferecer. Estavam guardados cheios, alguns têm o açúcar já em pedra, outros apresentam manchas de humidade, mas nada que não se consiga recuperar. Com estes pacotes de açúcar a minha colecção vai certamente ficar mais rica. Não só porque os pacotes são antigos, mas sobretudo pela carga afectiva que carregam. Digam lá se não é bom ter amigos assim? Obrigada, Quim, por esta bela surpresa!
Fátima Mariano (sócia nº 74 do CLUPAC)
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